Dentro dessa perspectiva é necessário toda uma estrutura
montada para concretização e realização desse modelo de ensino e essa
complexidade requer profissionais capacitados e com perfil dentro da visão que
é a EAD.
O
grande desafio hoje do professor e equipe pedagógica é desenvolver competências
para garantir a qualidade de ensino neste novo ambiente. Segundo Lito e Formiga
(2009) a aquisição destas competências envolve: (1) o saber e o fazer, (2) a
teoria e a prática e (3) os princípios e processo da tecnologia educacional.
Neste sentido o papel do professor e os demais membros do grupo que desenvolvem
a EAD mudaram, eles não podem mais atuar como se estivesse em sala de aula é
necessário novas competências e habilidades mínimas para atuar na educação à
distância. Segundo Alonso (1993, p.72) o professor precisa “ser visto como
alguém que não está pronto, acabado, mas em constante formação”. Rever suas
práticas à medida que a tecnologia avança e muda sempre se atualizando.
No
sistema EAD entra em cena o professor mediador eis o grande desafio do
profissional em educação à distância. Para que os tutores desenvolvam um bom trabalho
é preciso que eles tenham algumas características específicas ou que as
desenvolva, elas são: dinamismo, criticidade, capacidade de interagir e propor
interações entre os alunos, conhecimento e habilidade com as novas tecnologias
de informação e comunicação. As competências necessárias aos
alunos da EAD são: comprometimento, organização, iniciativa, autonomia e
disciplina. O aluno não pode ser passivo. A interação com o objeto de estudo e
com o grupo marca a sua presença. Ler matérias, interagindo nas ferramentas,
contribuindo com colegas, tutores e professores, resolvendo desafios,
publicando suas produções. Essas competências trazem consigo o selo de
credencial para um bom ensino a distância o que exige cada vez mais dos
profissionais envolvidos.
A
cibercultura e seus aplicativos farão um papel preponderante nesse sistema de
educação que está se tornando a cada ano mais reconhecido e participativo por
uma clientela diferenciada.
Helder de Lima Chagas - Pedagogia 2017 - Maranguape.
Universidade Estadual do Ceará – UECE
REFERÊNCIAS
ALVES, L.,
BARROS, D. Moodle: estratégias pedagógicas e estudo de caso. Salvador:
EDUNEB, 2009.
BORGES
NETO, H. Uma classificação sobre a utilização do computador pela escola. Revista
Educação em Debate, ano 21, v. 1, n. 27, p.135-138,Fortaleza, 1999.
BRUNER, J.
Going Beyond the information given. New York: Norton, 1973 COLL, C. Psicologia
e currículo. São Paulo: Ed. Ática, 2003.
ALARCÂO, Isabel.
Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2004.
BEHAR, Patrícia
Alejandra. Arquitetando a Educação a Distância - ARQUEAD - Porto Alegre: UFRGS,
2009. Disponível em: BRASIL, MEC. Em Aberto (Currículo: referenciais e
tendências). INEP, Brasília, N.º 58, abril/jun. 1993. BRASIL. (2007) Ministério
da Educação e Cultura. “Referenciais de Qualidade para Educação Superior a
Distância”. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>.
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